Congresso nacional: Eunício Oliveira poderá ser novo presidente
Enquanto na Câmara há dúvidas sobre qual partido ficará no comando, no Senado é certo de que a presidência da Casa permanecerá com o PMDB. O partido elegeu 18 senadores, mantendo a condição de maior bancada.
Com a aparente desistência do senador José Sarney (PMDB-AP) de tentar um novo mandato à frente da Casa, os peemedebistas estão alvoroçados na indicação do sucessor.
Ex-ministro das Minas e Energia e senador reeleito, o nome de Edison Lobão (MA) ganhou força nos últimos dias para comandar o Senado a partir de fevereiro. Aliado de José Sarney, Lobão é apontado como um bom articulador e, segundo aliados, não tem atritos sérios com ninguém da base nem da oposição.
Há outros três nomes do PMDB que também estariam dispostos a entrar na corrida da sucessão do Senado: os ex-presidentes Garibaldi Alves Filho (RN) e Renan Calheiros (AL) e o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (CE). Mas os próprios aliados consideram pequenas as chances de uma dessas três candidaturas vingarem. Garibaldi é primo do deputado Henrique Alves.
Dificilmente os parlamentares deixarão a presidência da Câmara e do Senado na mão de dois parentes. O senador já mandou avisar que não entra na disputa pelo comando do Senado se isso favorecer as pretensões do primo.
Articulações
Renan Calheiros já começou a articular sua volta à presidência do Senado. Mas só lançará seu nome na disputa se tiver condições políticas para o retorno. Há três anos, Renan foi protagonista de um escândalo e se viu obrigado a deixar o cargo em meio a uma guerra com o DEM e o PSDB. Já Eunício acaba de ser eleito para seu primeiro mandato e não é costume no Senado entregar o comando a novatos.
"Se o Serra ganhar, o quadro é um. Se a Dilma ganhar, o quadro é outro", observa o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
"Com esse segundo turno nas eleições presidenciais ficou tudo parado, não há movimentação", diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Uma coisa é certa: qualquer que seja o presidente da República, a Presidência do Senado ficará com o PMDB. "A tradição no Senado nunca foi quebrada e a presidência fica com o maior partido.
A outra articulação em curso expõe o tamanho da disputa pela presidência da Câmara, que está transformando o PT e PMDB - aliados no apoio ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff - em adversários que arregimentam apoios como se fossem inimigos. Petistas e peemedebistas formaram dois blocos, com o PRB e PSC, respectivamente, para fabricar a maior "bancada" da Câmara.
Os deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Cândido Vaccarezza (PT-SP) deram a largada nas negociações em busca da presidência.
Com a aparente desistência do senador José Sarney (PMDB-AP) de tentar um novo mandato à frente da Casa, os peemedebistas estão alvoroçados na indicação do sucessor.
Ex-ministro das Minas e Energia e senador reeleito, o nome de Edison Lobão (MA) ganhou força nos últimos dias para comandar o Senado a partir de fevereiro. Aliado de José Sarney, Lobão é apontado como um bom articulador e, segundo aliados, não tem atritos sérios com ninguém da base nem da oposição.
Há outros três nomes do PMDB que também estariam dispostos a entrar na corrida da sucessão do Senado: os ex-presidentes Garibaldi Alves Filho (RN) e Renan Calheiros (AL) e o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (CE). Mas os próprios aliados consideram pequenas as chances de uma dessas três candidaturas vingarem. Garibaldi é primo do deputado Henrique Alves.
Dificilmente os parlamentares deixarão a presidência da Câmara e do Senado na mão de dois parentes. O senador já mandou avisar que não entra na disputa pelo comando do Senado se isso favorecer as pretensões do primo.
Articulações
Renan Calheiros já começou a articular sua volta à presidência do Senado. Mas só lançará seu nome na disputa se tiver condições políticas para o retorno. Há três anos, Renan foi protagonista de um escândalo e se viu obrigado a deixar o cargo em meio a uma guerra com o DEM e o PSDB. Já Eunício acaba de ser eleito para seu primeiro mandato e não é costume no Senado entregar o comando a novatos.
"Se o Serra ganhar, o quadro é um. Se a Dilma ganhar, o quadro é outro", observa o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
"Com esse segundo turno nas eleições presidenciais ficou tudo parado, não há movimentação", diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Uma coisa é certa: qualquer que seja o presidente da República, a Presidência do Senado ficará com o PMDB. "A tradição no Senado nunca foi quebrada e a presidência fica com o maior partido.
A outra articulação em curso expõe o tamanho da disputa pela presidência da Câmara, que está transformando o PT e PMDB - aliados no apoio ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff - em adversários que arregimentam apoios como se fossem inimigos. Petistas e peemedebistas formaram dois blocos, com o PRB e PSC, respectivamente, para fabricar a maior "bancada" da Câmara.
Os deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Cândido Vaccarezza (PT-SP) deram a largada nas negociações em busca da presidência.
Fonte: Diário do Nordeste
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