DIÁRIO DE UM DRAMA: POLICIAIS SE ABATEM COM PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

Homens de boa conduta na Polícia Militar estão afastados das ruas da Capital. Para eles, acostumados à adrenalina de uma ocorrência policial, a rotina mudou. Desde janeiro, eles vivem a chamada “tortura psicológica”: ficam das 8h às 17h num auditório sem qualquer atividade laboral, cercados de cadeiras e água para beber. Não podem faltar, não podem deixar de responder às 4 listas de frequência e não podem receber visitas. 

Eles são os “presos políticos” da Polícia Militar do Estado do Ceará, acusados não de crimes ou coisa parecida, mas por participarem de uma reunião sobre as conquistas trabalhistas dos militares no último ano. Participação sem apologia à greve, sem armas ou qualquer outra violência às Corporações Militares e à sociedade.

Com as informações de que, consequentemente, cogitam-se pedidos de exoneração, pensamentos suicidas, dentre outras agressões morais e psicológicas, o vereador e presidente da Aprospec tentou visitar os “presos” e oferecer os serviços jurídicos e médicos da entidade, bem como das possibilidades políticas permitidas em seu mandato parlamentar no município. Tentou. Em questão de minutos, Capitão Wagner foi convidado a se retirar do auditório pelo comando do Quartel do Comando Geral por duas vezes. Embora retirado, alguns encaminhamentos e esclarecimentos foram feitos. Por questão de preservação aos “presos políticos”, porém, não podemos divulgar, mas em breve serão de conhecimento público. 

Nesta mesma linha, aconteceu a reunião seguinte da tarde do vereador Capitão Wagner e policiais da 9ªCia do 1ºBPCOM, na qual medidas jurídicas foram analisadas e repassadas para as vítimas de transferência sem motivação legal.

Assessoria presidente da APROSPEC.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tabuleiro do Norte: Dois assassinatos em menos de 24 horas

Pinheiro Supermercado é inaugurado em Limoeiro do Norte

Tv Record Fortaleza grava com "Chico Quebra Coco" em Limoeiro